Expectativas e decepções: uma correlação inevitável


Quão responsável você se considera pelas decepções que sofre na vida?

Tudo que começamos tem um propósito, uma esperança... É natural desejar que nossos objetivos sejam alcançados e empenhar tempo e dedicação para que isso ocorra. Isso é positivo.

O problema começa quando passamos a nutrir expectativas sobre pessoas ou situações que não estão sob o nosso controle.

Um relacionamento, por exemplo, pode começar com um casal apaixonado cheio de esperanças de conduzir a vida em comunhão, dividir alegrias e tristezas, manter a fidelidade e o respeito. Só que em algum momento nesse caminho, alguém pode mudar a forma de pensar, pode mudar a forma de sentir e decidir que quer outras coisas para sua vida. Isso é possível porque conforme o tempo passa, as experiências que vivemos nos lapidam, nos transformam em pessoas diferentes. Não necessariamente melhores, nem piores. Apenas diferentes.

E nesse caso, o que acontece com aquela pessoa da relação que se encheu de expectativas em relação à outra? Decepção.
E a responsabilidade foi de quem? Dela ou do parceiro que mudou com o passar do tempo?

Mudar é um processo constante e ninguém é culpado por isso. Nós é que precisamos aprender que não podemos ter expectativas sobre o que não podemos controlar. Principalmente sobre pessoas.

Os relacionamentos costumam ser uma das áreas das nossas vidas em que mais sofremos decepções, mas isso é uma regra para tudo: não crie expectativas. Seja no amor, na amizade, na vida profissional ou qualquer outro aspecto. 

A melhor forma de reduzir as decepções é evitando criar expectativas e assumindo a responsabilidade pelo que depende apenas de você.

Texto: Gisele Almeida
@solarisautoconhecimento

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