Insatisfação e suas variáveis


Insatisfação pessoal, profissional, social ou espiritual? 
Momentânea, cíclica ou permanente? 

Algo está fazendo você pensar que poderia estar vivendo de forma diferente? 

Quando surge aquela inquietação interna, a qual podemos fazer uma analogia com uma coceira, que começa pequena e vai aumentando, temos o primeiro sinal da insatisfação. 

Você sente uma impressão de que está vivendo uma vida que não é para você, que está abaixo da qualidade que você merece ou simplesmente de que algo não se encaixa. Quem não passou por isso em algum momento da vida? A questão é se essa insatisfação é uma constante na sua vida, se repete em forma de ciclos alternados ou se é um momento pontual pelo qual você está passando.

Insatisfação momentânea 

Momentos pontuais requerem atitudes pontuais, como identificar o que está causando essa insatisfação, estudar o que está ao seu alcance fazer para resolver, planejar e de fato, fazer.

Insatisfação Cíclica

Quando o problema é cíclico, há algo que você vem repetindo. Há uma lição intrínseca à essa insatisfação que você ainda não aprendeu. Sim, você. A responsabilidade é sua. Não se pode culpar ninguém por escolhas que fazemos, por decisões que tomamos ou, ao contrário, deixamos de tomar. Amadurecer requer assumir seus erros e se responsabilizar por eles sem criar desculpas ou culpar os outros. Agindo desse modo, você será um eterno insatisfeito. De tempos em tempos vai achar algo de errado na sua vida e alguém diferente para culpar. Faça uma autoanálise sincera e veja por que as situações de insatisfação se repetem na sua vida. Será que o problema não é você ou suas atitudes? 

Insatisfação Permanente 

Na outra possibilidade temos a insatisfação permanente. Geralmente, nesses casos a queixa é mais do que sobre a própria vida. A pessoa acredita que há algo de errado com ela. Esse cenário é muito mais delicado e pode requerer mais do que autoconhecimento e mudança de comportamento. Muitas vezes pode haver um problema emocional ou psicológico por trás que necessite de tratamento especializado. Em todos os casos as terapias holísticas são indicadas, mas nesta última situação apenas como tratamento complementar.

É possível que isso seja sintoma de transtornos como depressão, ansiedade generalizada etc. Por isso é importante buscar ajuda profissional.

Texto: Gisele Almeida
@solarisautoconhecimento

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Setembro amarelo: evitando o suicídio

Carência afetiva e dependência emocional

Megalomania