Crianças más: psicopatia na infância

Você acredita que uma criança pode ser má aos três anos de idade? 


A pequena menina na foto acima é Beth Thomas, que deu origem ao documentário “Child of Rage” (A Ira de um Anjo), no qual, nas sessões com a menina de apenas 6 anos, é visível sua completa falta de emoção e de empatia; São olhos azuis gélidos, e não expressam nada além de: “Eu mataria mamãe e papai à noite”. É assustadora a forma como Beth consegue dizer que as pessoas têm medo dela, principalmente o irmão, pois ela o machuca “muito”. 

Respondendo à pergunta do início do artigo, se você acha que todas as crianças são puro amor e ingenuidade, clique no link no fim da página e conheça a história completa da garotinha acima. E lembre-se que ela é só um dos muitos casos de crianças psicopatas.

Geralmente, a psicopatia e a sociopatia podem ser percebidas ainda na infância. A maioria das pessoas diagnosticadas mais tarde com a sociopatia ou psicopatia tiveram um padrão de comportamento em que violavam os direitos ou a segurança dos outros, quebravam as regras (ou até mesmo leis) e as normas sociais ainda quando crianças.
Os psicólogos chamam esses tipos de comportamentos de infância de transtorno de conduta.

Transtornos de conduta envolvem quatro categorias de comportamento:

  1.  Agressão e maus-tratos a pessoas e animais
  2.  Destruição de propriedade (inclusive brinquedos)
  3.  Dificuldade para controlar a raiva
  4.  Engano ou roubo
  5.  Violações graves das regras
  6.  Culpar outros pelas suas atitudes erradas
  7.  Inventar histórias negativas sobre outros
Muitas famílias até são avisadas por outros familiares ou por professores de que há algo de errado no comportamento da criança, mas os pais não acreditam ou se recusam a aceitar até que seja tarde demais. Quantos pais não discutem com professores afirmando que estes "perseguem" seu filho ou não gostam dele? Quantos não justificam comportamentos visivelmente inadequados dizendo "é apenas coisa de criança"?

É muito importante estar alerta aos primeiros sinais de que a criança não consegue demonstrar empatia pelos colegas, pela família ou por animais. Buscar ajuda profissional desde o início é o melhor caminho.

Texto: Gisele Almeida
@solarisautoconhecimento


Fontes: Psycentral traduzido e adaptado por Psiconlinews

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