Individualidade e autopreservação

  Como você se sente quando é criticado por uma escolha sua? Ou quando suas decisões vão na contra-mão do que esperam de você?
Você acha confortável estar nesta situação? Você acha agradável pessoas darem palpites na sua vida com base no que elas acreditam ser melhor? 
  A menos que estejamos falando dos seus pais e você seja menor de idade, não há o menor sentido em permitir que alguém queira te influenciar nas suas decisões. Cada um tem as suas experiências pessoais que forjaram sua visão de mundo. Muitos grupos que se formam com base em amizades comuns ou religiões costumam ter uma mentalidade quase orgânica.          
  Sabemos que algumas atitudes são socialmente esperadas, como o ato de cumprimentar pessoas, usar talheres para se alimentar, ceder seu lugar no transporte à pessoas com necessidades especiais etc., mas o limite é esse. Como indivíduos temos direito às nossas escolhas, as quais nem sempre vão estar de acordo com a maioria. Posso ser uma exceção ao gostar de ouvir Mozart e ainda assim manter a amizade com quem gosta de axé. Eu não gosto, eu não ouço. Porém, respeito sua preferência. Na pior das hipóteses não passaria algumas horas ouvindo música ao seu lado, mas podemos partilhar outras atividades.
  Conhecer e estabelecer essas noções básicas é o que forma a sua individualidade. 
  Nunca permita que as suas escolhas e preferências - aquelas coisas que te definem como sujeito - sejam desrespeitadas. Construa-se como ser humano autônomo, capaz de saber o que é melhor para você com base no estudo das consequências, dos prós e contras; não na opinião alheia.
  Assim como as pessoas entram na nossa vida elas também saem. E pode ter certeza que provavelmente você se arrependerá muito se fizer ou deixar de fazer algo para agradar a alguém. Assuma os riscos. Viva para você e por você. 

Texto: Gisele Almeida 
@solarisautoconhecimento

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