Recomeços
Todos nós temos fases de altos e baixos na vida. A maior parte delas começa ainda na juventude.
Qualquer pessoa que vivencie algum sofrimento, como uma demissão, um fim de namoro, um luto ou um divórcio (que por alguns é equiparado ao luto) passa por uma inevitável fase de tristeza, de desmotivação, às vezes até de desespero.
A única certeza é que não há na vida estabilidade tal que nunca se experimente uma perda ou uma contrariedade.
O equilíbrio está em conseguir lembrar-se nessas ocasiões de que essas fases passam. Ser racional num momento em que tendemos naturalmente a ser passionais não é uma questão de frieza. É bom senso, resultado de experiência adquirida com muitos anos de vida nos mostrando que quem age por impulso tem uma probabilidade muito maior de arrepender-se. Deite a cabeça no travesseiro ao final do dia e sinta a satisfação de ter sido maduro o suficiente para controlar seus ímpetos e assim poder planejar os próximos passos, a volta por cima, o reequilíbrio.
Sempre que se encerra um ciclo, ainda que isso enseje alguma dor, abre-se a oportunidade de um novo começo. Não pense em termos de perdas. Pense em pontos de partida. Recomeços.
E recomeços trazem consigo tantas oportunidades e novidades que seria tolice apegar-se ao que passou e - obviedade à parte - ficou no passado. Quem muito tempo perde olhando para o passado, um dia olha para a frente e enxerga o fim da estrada.
A única pessoa que perde ao ficar remoendo o passado é você. Todos tocam suas vidas e geralmente não têm nem tempo de imaginar como você está vivendo. E não por maldade, mas porque a vida impõe essa dinâmica e quem não entende esse processo fica andando em círculos; pensa que está avançando, mas não sai do lugar.
Pense nisso e supere o que já aconteceu. Abra-se para o bem que o futuro pode trazer.
Texto: Gisele Almeida
@solarisautoconhecimento
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